domingo, 25 de julho de 2010

"Naquele dia fazia um azul tão límpido, meu Deus, que eu me sentia perdoado pra sempre não sei de quê." Mário Quintana






“Equilibrista, não se apoiava em nada nem ninguém, sem muletas ou bengala. 'Danem-se', repetiu olhando enfrentativa em volta. Mas 'danem-se' não era suficiente para aquela gentalha. Então rosnou: 'FODAM-SE!' em voz baixa, mas com ódio suficiente, exclamação, maiúscula e tudo. Ficou mais serena depois, embora exausta, desaforada e sem toxinas ...”


Caio Fernando Abreu

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